welcome, bienvenida, bienvenue, benvenuti, bem vinda à São Paulo.

Quinze de Março de Dois Mil e Onze.

hoje faz exatamente um ano que vim parar aqui. Cheia de expectativas e sonhos, de estar onde eu sempre quis estar.

não foi fácil, não está sendo fácil e bobo aquele que pensa que é.

São Paulo é um labirinto, onde você tem que dia-a-dia ir descobrindo os melhores caminhos para chegar na porta certa.

Ou ela te engole ou te cospe.

E por um momento ela quis me cuspir, mas eu fui me infiltrando, me esquivando, driblando e enfrentando de cara certos desafios até que ela me engolisse.

E engoliu.

Bem vinda novamente a São Paulo.

Mas agora num ritmo novo, com outra pespectiva, sabendo me virar bem mais (ou pensando que sei).

Continuo descobrindo em cada pedacinho da cidade uma coisa nova, me encantando com o nascer do sol refletindo nas janelas dos prédios do centro sujo da cidade.

Ou com as crianças que ainda comem algodão doce dando gargalhadas pelos parques da cidade, mas logo depois pedem um big mac...

Tudo desorganizadamente organizado demais, pessoas correndo de um lado para outro, trânsito louco e seus engarrafamentos, que pulsam e fazem daqui uma cidade viva e espontânea, que não para. Como sangue vivo que corre pelas veias.

E eu, sei que ainda não vivi tudo que quero de São Paulo.

E Ela sabe disso, claro que sabe.